
Câmara aprova ampliação gradual da licença-paternidade
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de Lei (PL) 3935/2008 que aumenta de maneira gradual a licença paternidade até 20 dias.

De acordo com o coordenador da pesquisa da cesta básica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Maurício Soares, o atual salário mínimo, de R$ 622, ainda é metade do que era em 1940, e não supre as necessidades básicas do brasileiro conforme estabelece a constituição federal (artigo 7º, inciso 4º). Pesquisa divulgada ontem pelo Dieese mostra que para esse suprimento o mínimo deveria ser de R$ R$ 2.295,58, em março.
Ele comentou que o montante está baseado na cesta básica considerada a mais cara - R$ 273,25, em São Paulo - e leva em conta o determinado pela Constituição: o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência. Desta forma, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 3,69 vezes maior do que o piso atual.
Por outro lado, o valor estimado pelo Dieese em março é menor do que o apurado em fevereiro (R$ 2.323,21, o equivalente a 3,74 vezes o patamar atual). No terceiro mês do ano passado, a previsão estava em R$ 2.247,94, ou 4,12 vezes o mínimo em vigor naquele período, de R$ 545.
Além desses dados, a instituição calculou que o tempo médio de trabalho necessário para que o brasileiro que ganha um salário mínimo pudesse atender sua necessidades, na média das 17 cidades pesquisadas, passou de 85 horas e 30 minutos registrados em fevereiro, para 84 horas e 53 minutos, em março.
Tentamos [Dieese] fazer com que o salário mínimo aumente. A situação está ruim", conclui o coordenador da pesquisa de cesta básica. "Estamos alcançando esse crescimento. De fato, a atual política está compatível com a realidade. Talvez precisasse indexar o reajuste ao PIB [Produto Interno Bruto] e a outro índice. Mas do jeito que está [indexado à inflação] está razoavelmente bom", comenta Soares.
O economista Keyton Pedreira, diretor da Nunes & Grossi, também concorda que o piso vigente do mínimo não atende às necessidades básicas do brasileiro. Mas que houve um crescimento do patamar nos últimos anos - ganho real de 65%, desde 2003, segundo ele -, e, por isso, o cálculo para o reajuste está condizente com a situação brasileira. "Pela constituição, essa alteração tem que estar atrelada ao poder aquisitivo das pessoas, o que no mínimo hoje tem que ser pela indexação à inflação", entende.
O problema é que elevar demais o salário mínimo pode comprometer às contas públicas, ao subir o déficit da previdência social, principalmente dos municípios", aponta o economista.
Na última pesquisa feita pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao ano de 2010, 60,7% da população vivia em domicílios com renda familiar per capita de menos de um salário mínimo, no valor de R$ 510 na época. Naquele período, uma em cada sete residências tinha renda domiciliar per capita de até 1/4 de salário mínimo; uma em cada três, de meio a um salário; e mais de uma em duas tinha rendimento por pessoa de até um salário mínimo.
Cesta básica
A Dieese também divulgou ontem que, mesmo com a que da 1,19% no mês passado, o custo dos alimentos básicos na capital paulista, de R$ 273,25, foi o maior dentre as 17 cidades que fazem parte do levantamento. No primeiro trimestre de 2012, o preço da cesta básica em São Paulo acumula variação negativa de 1,45%. Entretanto, em 12 meses, o aumento é de 2,12%.
O segundo posto ficou com Porto Alegre, com o preço médio de R$ 264,19. No entanto, esse valor mostra queda de 2,01% em relação ao registrado em fevereiro.
Em Belo Horizonte e Vitória o preço da cesta básica ficou praticamente o mesmo no mês passado: R$ 260,93 e R$ 260,23, respectivamente. Esses valores também mostraram queda de 1,27%, na capital mineira, e de 2,60% na cidade capixaba.
Aracaju teve o menor preço entre as 17 capitais, de R$ 192,41. Porém o preço aumentou 2,03% em março ante fevereiro. Em Fortaleza, o valor foi de 211,39, recuo de 1,33% no mês passado, na mesa base de comparação.
Fonte: DCI

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Na manhã desta terça-feira (02), dirigentes das centrais sindicais marcaram presença no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em uma ação conjunta para pressionar os deputados federais em defesa de pautas urgentes da classe trabalhadora.

A Campanha Salarial 2025/26 foi oficialmente iniciada na noite da última quinta-feira (28), durante Assembleia Geral, ocorrida de forma híbrida; na sede do sindicato e online através da plataforma digital ZOOM.