O vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui, destacou a participação dos comerciários gaúchos no ato nacional que teve abertura em Porto Alegre. Conforme o sindicalista, as divergências entre trabalhadores e empresários são pontuais, mas há questões - como a geração e manutenção de emprego - que une os dois lado.
Comerciárias e comerciários fizeram muito barulho durante a caminhada.
Temos que lutar por isso. O objetivo sempre é a manutenção dos postos de trabalho e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros. Consequentemente, o fortalecimento da indústria nacional é com certeza uma ferramenta importante na garantia do emprego e na tranquilidade do desenvolvimento do país", explicou Dionísio.
Para o diretor do Sindec/Porto Alegre Luis Carlos Barbosa, o momento é discutir uma questão nacional que é a garantia e a manutenção do emprego. Então se discute combater a desindustrialização, reduzir a taxa de juros, aumentar os investimentos, fortalecer o mercado interno e combater o importação predatória. Assim, vamos discutir o desenvolvimento do Brasil", afirmou Barbosa.
Conforme o sindicalista, o comércio é atingido por qualquer crise que ocorra, porque é o consumo. "Se o povo não tem emprego e salário, naturalmente, não há consumo. Por isso estamos unidos neste projeto. É um movimento que a Força Sindical puxou pelo companheiro Clàudio Janta e o companheiro Paulinho Pereira e que conseguiu agregar o conjunto das centrais e também do empresariado que hoje entendeu que a importação predatória fecha as empresas nacionais", explicou Barbosa.
A indústria de transformação é que tem sofrido mais com os impostos e com este processo, se alastrando para o setor calçadista, moveleiro, num efeito dominó", esclareceu.
A produtora cultural da Força Sindical-RS e integrante do Sindec-POA, Sílvia Duarte, ressaltou a união de bandeiras no movimento. "Homens, mulheres, trabalhadores, empresários estão unidos em defesa da nacionalidade, em defesa do Brasil, da indústria brasileira e do crescimento do país", afirmou.
Para ela, quando o povo percebe que o Brasil está em de alguma maneira a nação se une, independente de sexo, religião, se é patrão ou empregado, homem ou mulher. "É a união do povo brasileiro em defesa de seu país", finalizou.
Texto: Josemari Quevedo
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