Economia brasileira cresce 0,6% no 3º trimestre, mostra IBGE
por Jousi Quevedo | Resultado veio abaixo do esperado por analistas e pelo governo. Agropecuária foi destaque, com alta de 2,5% sobre o 2º trimestre.
A economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,0983 trilhão.
Frente ao terceiro trimestre de 2011, o PIB mostrou expansão de 0,9%. Segundo o IBGE, nessa base de comparação o Brasil teve o pior resultado entre os países do Brics: China teve aumento de 7,4%, Índia de 5,3%, Rússia de 2,9%, e África do Sul de 2,3%.
De janeiro a setembro, a alta acumulada do PIB é de 0,7%, abaixo da variação de 3,2 no mesmo período de 2011. Já nos últimos quatro trimestres a economia mostrou alta de 0,9%.
O resultado do trimestre veio bem abaixo do esperado pelo mercado e pelo governo. A previsão dos analistas era de alta de cerca de 1% na comparação trimestral. Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na semana passada que esperava uma expansão de 1,2%. Ainda assim, a taxa de 0,6% foi a maior desde o primeiro trimestre de 2011, quando ficou em 0,7%.
O IBGE também revisou para baixo o crescimento do PIB no segundo trimestre, de 0,4% para 0,2%, deixando o Brasil ainda mais longe do resultado previsto pelo governo no início do ano – o governo projetava então um crescimento de até 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2012.
Houve alta nos serviços de informação (0,5%), comércio (0,4%), atividades imobiliárias e aluguel (0,4%) e outros serviços (0,3%). Administração, saúde e educação pública (0,1%) e transporte, armazenagem e correio (-0,1%) ficaram estáveis.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.