FST - Para vice-presidente da CSI, a crise é produto do capital especulativo e não do produtivo
por Jousi Quevedo | Nair Goulart, da CSI, é sindicalista da Força Sindical.
Nair Goulart, da Força Sindical, e representante da Confederação Sindical Internacional (CSI), frisou o movimento sindical como ente importante do movimento social. Ela abordou em sua fala a crise capitalista.
Já sabemos qual é a origem da crise capitalistas e os motivos que a instalaram. É o modelo de capitalismo econômico financeiro e não o produtivo que está em crise. Mas isso repercute nos empregos e na organização dos estados nacionais. O capitalismo de muitas empresas tem muito mais poder que estados, portanto determina e direciona questões só para seus interesses. O que não é diferente do capitalismo da etapa anterior", contextoulizou.
Para Nair, o Mundo do Trabalho discute as respostas e caminhos que os trabalhadores tomarão para enfrentar o quadro. "O Brasil está na contramão desta realidade, felizmente, porque já houve épocas em que éramos os primeiros a sentir os efeitos. Isso hoje graças à mobilização, ao aprofundamento democrático brasileiro, mudou". E seguiu: "Não aceitamos demissões e isso foi fundamental para não sucumbirmos em 2008".
Outra possibilidade apontada como responsável por evitar a crise três anos atrás foi o diálogo social com os governantes. "E claro, a política brasileira, que estava mais preparada, com reservas cambiais", complementou Nair.
O caminho, reafirmou, é a unidade de ação, respeitando as diferença. "O movimento sindical europeu avançou no capitalismo e errou ao negociar com o capital especulativo, mas não vai ser enquadrando ninguém que vamos vencer", disse, referindo a capacidade de negociação do movimento sindical brasileiro.
A nossa agenda é unitária a nível mundial e propõe que não se contém crise cortando empregos, saúde, educação e Previdência", explicou.
A agenda dos trabalhadores este ano enfocará a Rio+20 e o aprofunamento do Trabalho Decente.
Ruth, da Força Sindical, destacou que o espaço no FST foi conquistado pelo movimento sindical ano após ano. "Graças a nossa mobilização, às nossas marchas e o trabalho que obtivemos um lugar. Vamos fortalecer o diálogo social e a ligação e comprometimento com os movimentos sociais que defendem as mesmas causas. Para que nosso movimento seja de cidadania e consiga refletir os problemas e pensamentos dos trabalhadores de hoje. Os trabalhadores e o movimento mudou, o mundo mudou", analisou.
Ela defendeu um "olhar interno para o movimento sindical", incluindo mais movimentos como o dos homossexuais, o movimento das mulheres, negros, minorias que precisam ser incluídas. "Assim continuaresmo na vanguardar de todo o movimento sindical", disse.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.