por Gabriella Oliveira | O grupo registrou um lucro líquido de R$ 96 milhões.
Parece estar virando tradição: em todos os trimestres, enquanto o varejo brasileiro lamenta a instabilidade econômica que afeta o setor, a Lojas Renner comemora resultados positivos. A situação não foi diferente no terceiro trimestre de 2015, quando o grupo registrou um lucro líquido de R$ 96 milhões, número 15,1% maior do que o do mesmo período de 2014. Levando em conta apenas o resultado do varejo - a companhia tem outras receitas -, o crescimento foi ainda maior, de 19,2% nas receitas no período.
É um resultado muito satisfatório e importante no momento atual do setor", argumenta o diretor financeiro da empresa, Laurence Gomes. O executivo acredita que, por ter uma marca forte, a Renner se beneficia da confiança dos consumidores, que ficam menos afeitos a mudanças.
Gomes elenca ainda iniciativas da Renner para o bom resultado, como o desenvolvimento de produtos mais ágeis, cuidados na reposição dos produtos e melhoria na experiência de compra nas lojas, com sistemas que diminuem, por exemplo, o tempo em filas. "Neste momento, é importante não perder R$ 1,00 de venda, com atenção redobrada na organização da loja", defende o diretor, que garante que o planejamento de expansão, que apontava 25 novas lojas durante todo o ano, será cumprido.
A busca por uma maior produtividade e reorganização de processos, iniciada em 2013, também ajudou a controlar as despesas operacionais, que representaram 27,2% da receita. Com isso, o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado total da companhia fechou em R$ 230,5 milhões no trimestre, 1% acima em relação ao ano passado.
O crescimento na receita de vendas, que atingiu R$ 1,2 bilhões no trimestre, também é sentido no crescimento de 6,2% no tíquete médio da rede, que chegou aos R$ 130,62. O aumento é reflexo da chegada de classes mais altas à Renner, antes restritas a lojas especializadas. "Temos um produto comparável ao de lojas especializadas, mas com preços bem mais competitivos. Isso, porém, mantendo a coerência com nosso tradicional posicionamento, voltado às classes A-, B e C ", garante Gomes, que comemora também a consolidação das outras redes do grupo, Camicado (utilidades domésticas) e Youcom (moda jovem).
O aumento da Taxa Selic nos últimos meses, que encareceu a tomada de crédito, afetou, porém, o resultado dos produtos financeiros da companhia, que caiu dos R$ 61,7 milhões, em 2014, para R$ 47,9 milhões no terceiro trimestre deste ano. O impacto não deve ser o mesmo de outro movimento econômico sentido recentemente, a disparada do dólar, pois a companhia já tem travadas as negociações de compra de seus produtos importados para o ano que vem, com taxas "muito competitivas", segundo Gomes.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
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O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
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O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
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O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.