Mobilização exige o religamento da energia elétrica em ruas não atingidas pela enchente no Centro da capital
por Gabriella Oliveira | Trabalhadores, moradores e comerciantes se reuniram nas esquinas das Ruas General Vitorino e Dr. Flores.
Nesta segunda-feira (20), trabalhadores, moradores e comerciantes se reuniram nas esquinas das Ruas General Vitorino e Dr. Flores, no centro da capital, em forma de protesto para exigir o imediato religamento da energia elétrica nas ruas que não sofreram danos com o alagamento. Desde o dia 4 de maio, a energia foi desligada como medida de precaução devido às inundações, mas agora, a ausência de luz está causando prejuízos significativos e desnecessários.
Presidente da Força Sindical-RS, Claudio Janta, expressou a preocupação e indignação com as consequências que já estão sendo sofridas no centro.
Estamos há 17 dias sem luz, perdemos tudo o que temos na geladeira e não só isso, perdemos dignidade. Não pode uma cidade querer ser moderna e não se preparar para eventos como esse que tivemos. O centro há noite é algo extremamente perigoso. Nós queremos e precisamos continuar produzindo. A Equatorial não tem capacidade de gerenciar a luz no RS. Se o governo tivesse a capacidade de fazer o bem para o povo, já tinha rompido esse contrato", enfatizou.
Nilton Neco, Presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio, entidade que também está sendo afetada com o corte da energia, destacou que a mobilização não invalida a solidariedade e o apoio aos comerciantes e moradores das áreas diretamente afetadas pelo alagamento.
A comunidade do centro de Porto Alegre se mantém unida e engajada em ações de auxílio aos que mais precisam. No entanto, os habitantes das áreas não alagadas precisam de uma solução imediata para evitar mais danos e permitir a retomada de suas atividades, para que possamos minimizar os prejuízos e começar a recuperação econômica e social o mais rápido possível", concluiu.
As equipes do Sindec-POA seguem atuando presencialmente nos estabelecimentos comerciais até o dia 24 de dezembro, fiscalizando jornadas, escalas, folgas e condições de trabalho.
Ataques aos sindicatos são sempre inerentes à economia de mercado. É importante destacar que eles são mais intensos nos momentos de avanço do liberalismo e do neoliberalismo – pós-década de 1970 – impulsionados pela direita ou extrema direita, o que mostra a dimensão política desse movimento. Na história do Brasil, esse movimento se repetiu algumas vezes:
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre – Sindec-POA vem a público esclarecer informações equivocadas que têm circulado acerca do recente julgamento dos segundos embargos de declaração do Tema 935 do Supremo Tribunal Federal, concluído em 25/11/2025.
Após as enchentes que reduziram linhas e horários de ônibus, comerciários de Porto Alegre enfrentam ainda mais dificuldades para voltar para casa, sobretudo no fim de ano. O sindicato lançou um abaixo-assinado pedindo reforço no transporte público.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de Lei (PL) 3935/2008 que aumenta de maneira gradual a licença paternidade até 20 dias.
Em celebração ao Dia do Comerciário, o SINDEC Porto Alegre lança uma nova campanha institucional que traduz o sentimento e a luta da categoria: “Mais tempo para viver. Mais força para trabalhar.”
O presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, representou o presidente nacional da Central, Miguel Torres, na 36ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades do Trabalho do Mercosul.