Neco participa do 5º Congresso da Fecomércio-RS, sobre Relações Sindicais e do Trabalho
por Gabriella Oliveira | Debate com a participação do Presidente aconteceu no último dia de evento, neste sábado (23), em Torres-RS.
O debate sobre Reorganização Sindical encerrou, neste sábado (23), o 5º Congresso de Relações Sindicais e do Trabalho, promovido pela Fecomércio-RS, em Torres/RS. Mediado pelo advogado e consultor trabalhista da Fecomércio-RS, Flavio Obino Filho, a mesa contou com a participação do advogado Alencar Ross; do presidente do Sindec Porto Alegre, Nilton Neco Souza da Silva; e do diretor da CNC e vice-presidente da Fecomércio-SP, Ivo Dall´Acqua Júnior.
A unicidade versus a pluralidade nas relações sindicais norteou o debate, levantando temas como autonomia, liberdade, autogestão, insegurança jurídica e representatividade. Para o advogado Flavio Obino Filho, já houve uma grande evolução nas mesas de negociação, muito baseado pela representatividade, confiança e na postura do ganha-ganha, mesmo assim, é fundamental esse atual debate sobre as imposições da lei e a liberdade das ações. E, neste contexto, qual será o destino das entidades patronais?
Melhor um por todos do que todos por um", diz o diretor da CNC. Para ele, a formação de uma estrutura sindical coesa, fortalecida e independente deve ser estimulada e, não, a criação de um ambiente que propicie disputas por representação, o que pode interferir na autonomia da vontade coletiva. Por outro lado, o advogado Alencar Ross afirma que onde há negociação há liberdade e, assim, a efetiva representatividade dos interesses dos respectivos liderados. "Como ter liberdade se temos um sindicato que não seja organizado pela vontade dos trabalhadores?", destacou Roos, que também é membro do GAED – Grupo de Altos Estudos do Trabalho e está na expectativa pela publicação do relatório apresentado em 2020 ao Ministério do Trabalho e Previdência.
Para o representante dos trabalhadores nesta mesa de debate, já houve muitos avanços nas relações sindicais com as experiências de outros países, mas é preciso buscar um modelo que represente o interesse do Brasil. Afinal, que estrutura sindical queremos? Como devem se organizar os empresários? Para Neco, autonomia, liberdade do administrador, estatuto único e financiamento das entidades sindicais são fundamentais. "A Reforma Trabalhista trouxe o fim do imposto sindical, o que acabou destacando as entidades que realmente tinham representação no Brasil", disse.
Na opinião de Ivo Dall´Acqua Júnior, o espaço está aberto e é preciso o retomar o diálogo com compromisso, engajamento e discussão. "O momento está complicado e temos um grande objetivo, de forma sistêmica, de nos autorregularmos e podermos contribuir com a economia do país e com o desenvolvimento do setor. Pedimos para vocês que participem mais desse processo", enfatizou. Nilton Neco Souza da Silva finaliza ainda dizendo que há muito o que caminhar. "Há espaço sim para a valorização das entidades sindicais, para que tenham mais credibilidade, respeitabilidade e melhor cumprimento dos acordos, convenções e das relações trabalhistas", conclui.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.